Comportamento - Valores - Interesses

O comportamento humano,
a tapeçaria complexa de nossas ações e reações, não emerge do vácuo. Ele é intrinsecamente moldado por duas forças motrizes profundas e interconectadas: nossos valores e nossos interesses.
Compreender essa tríade – comportamento, valores e interesses – é fundamental para desvendar a motivação por trás de nossas escolhas, a coerência (ou a falta dela) em nossas vidas e a dinâmica de nossas interações sociais.
Nossos valores atuam como a bússola moral e ética
que orienta nossas vidas. Eles representam aquilo que consideramos importante, desejável e significativo. Podem ser princípios abstratos como honestidade, justiça, liberdade, respeito, compaixão, ou qualidades mais pessoais como criatividade, ambição, lealdade.
Comportamento Humano:
Lista de Fatores e suas Funções
O comportamento humano é um fenômeno complexo e multifacetado, influenciado por uma vasta gama de fatores interconectados. Podemos categorizar esses fatores em diversas dimensões para melhor compreender suas funções:
I. Fatores Biológicos:
Genética:
Função: Predispõe a certas características temperamentais, traços de personalidade e vulnerabilidades a transtornos mentais, influenciando padrões de comportamento desde o nascimento.
Sistema Nervoso (Cérebro, Medula Espinhal, Nervos Periféricos):
Função: Controla e coordena todas as ações, pensamentos e emoções. Áreas específicas do cérebro estão associadas a comportamentos como linguagem, memória, movimento, tomada de decisão e regulação emocional.
Sistema Endócrino (Hormônios):
Função: Libera hormônios que regulam processos fisiológicos e psicológicos, afetando humor, energia, agressividade, desejo sexual e outras motivações que influenciam o comportamento.
Neurotransmissores (Serotonina, Dopamina, etc.):
Função: Mensageiros químicos no cérebro que transmitem sinais entre os neurônios, desempenhando papéis cruciais na regulação do humor, motivação, prazer, ansiedade e outros estados que modulam o comportamento.
Saúde Física:
Função: O bem-estar físico geral, incluindo a ausência de doenças, níveis adequados de energia e sono de qualidade, influencia a disposição, o humor e a capacidade de engajamento em diferentes comportamentos.
II. Fatores Psicológicos:
Cognição (Pensamento, Percepção, Memória, Atenção, Linguagem):
Função: Processa informações do ambiente e internas, influencia a interpretação de eventos, a tomada de decisões, o planejamento de ações e a comunicação, moldando diretamente o comportamento.
Emoções (Alegria, Tristeza, Raiva, Medo, etc.):
Função: Estados afetivos que motivam e direcionam o comportamento, influenciando reações a estímulos, a formação de relacionamentos e a busca por prazer ou evitação de dor.
Motivação (Intrínseca, Extrínseca):
Função: Impulso interno ou externo que energiza e direciona o comportamento para alcançar objetivos e satisfazer necessidades.
Aprendizagem (Condicionamento Clássico e Operante, Aprendizagem Social):
Função: Processo através do qual novas informações, habilidades e padrões de comportamento são adquiridos, modificados ou inibidos através da experiência e da observação.
Personalidade (Traços, Temperamento, Caráter):
Função: Padrões relativamente estáveis de pensar, sentir e agir que distinguem os indivíduos e influenciam a consistência do comportamento ao longo do tempo e em diferentes situações.
Atitudes (Crenças, Sentimentos, Tendências Comportamentais):
Função: Avaliações positivas ou negativas de pessoas, objetos, ideias ou situações que predispoem a um determinado comportamento em relação a eles.
Autoestima e Autoeficácia:
Função: A avaliação do próprio valor e a crença na própria capacidade de ter sucesso influenciam a disposição de se engajar em diferentes comportamentos, a persistência diante de desafios e a resiliência.
III. Fatores Sociais:
Cultura:
Função: Fornece normas, valores, crenças e práticas compartilhadas que moldam as expectativas de comportamento em diferentes situações e influenciam o desenvolvimento da identidade social.
Normas Sociais:
Função: Regras implícitas ou explícitas que governam o comportamento em grupos e na sociedade, influenciando a conformidade e a evitação de sanções sociais.
Grupos de Referência (Família, Amigos, Colegas):
Função: Fornecem modelos de comportamento, influenciam atitudes e valores, e exercem pressão social que pode moldar as ações individuais.
Status e Papéis Sociais:
Função: Posições que um indivíduo ocupa em um grupo ou na sociedade, com expectativas de comportamento associadas a cada papel.
Interações Sociais:
Função: A natureza e a qualidade das interações com outras pessoas (cooperação, competição, conflito, apoio) influenciam diretamente o comportamento em situações sociais.
Influência Social (Conformidade, Obediência, Persuasão):
Função: Processos pelos quais o comportamento de um indivíduo é afetado pelas ações ou pela presença de outras pessoas.
IV. Fatores Ambientais:
Ambiente Físico (Clima, Espaço, Recursos):
Função: Pode influenciar o humor, os níveis de estresse e as oportunidades para certos comportamentos (por exemplo, um ambiente seguro pode encorajar a exploração).
Contexto Situacional:
Função: As características específicas de uma situação imediata (por exemplo, estar em uma festa versus uma reunião formal) evocam diferentes normas e expectativas de comportamento.
Tecnologia e Mídia:
Função: A exposição a diferentes formas de mídia e a interação com a tecnologia podem influenciar atitudes, valores, percepções da realidade e padrões de comportamento.
Interação Complexa:
É crucial entender que esses fatores não operam isoladamente.
O comportamento humano é o resultado da interação dinâmica e complexa entre esses diferentes níveis de influência.
Por exemplo, a predisposição genética para a ansiedade pode interagir com experiências de vida estressantes e normas sociais que desencorajam a expressão de vulnerabilidade, resultando em padrões específicos de comportamento ansioso.
Compreender a função de cada um desses fatores nos ajuda a ter uma visão mais holística e nuanced do porquê as pessoas se comportam da maneira como se comportam. Essa compreensão é fundamental em diversas áreas, como psicologia, sociologia, educação, marketing e gestão de pessoas.
Relação entre os Fatores do Comportamento Humano
Por Everton Andrade
Ambiente - Informações
Sentidos - Estímulos
Ambiente - Informações - Sentidos - Estímulos
Experiências - Aprendizagem
Estímulos - Experiências - Aprendizagem
Aprendizagem - Crenças
Crenças - Pensamentos - Escolhas - Atitudes
Sentimentos - Pensamentos - Interpretação
Pensamento - Emoções - Interpretações
Pensamentos - Crenças - Carcterísticas pessoais - Capacidades
Pensamentos - Crenças - Expectativas
Pensamentos - Crenças - Interesses - Motivação
Experiências - Pensamentos - Crenças - Interesses - Motivação - Escolhas - Ações
Crenças - Ações ou Ações baseadas em crenças
Ações - Consequências
Consequências positivas - Fortalecendo as crenças
Crenças fortalecidas - Ações fortalecidas
Os fatores acima demonstram papel ativo do indivíduo na construção de seus interesses através de suas experiências de aprendizagem
Sentidos - Estímulos: Nossos sentidos são as portas de entrada para os estímulos do mundo exterior. O indivíduo ativamente seleciona a que estímulos prestar atenção, influenciando a informação que será processada.
Experiências - Aprendizagem: As experiências vividas são a matéria-prima para a aprendizagem. O indivíduo não é um receptor passivo; ele interpreta, internaliza e integra essas experiências, construindo seu conhecimento e habilidades de forma única.
Estímulos - Experiências - Aprendizagem: A sequência enfatiza que a aprendizagem é mediada pela experiência, que por sua vez é iniciada pela percepção de estímulos. O indivíduo age ao interagir com os estímulos, transformando-os em experiências significativas que levam à aprendizagem.
Aprendizagem - Crenças: O que aprendemos ao longo da vida forma a base de nossas crenças sobre o mundo, sobre nós mesmos e sobre os outros. O indivíduo constrói ativamente seu sistema de crenças através da interpretação da aprendizagem.
Crenças - Pensamentos - Escolhas - Atitudes: Nossas crenças influenciam nossos pensamentos, que por sua vez moldam as escolhas que fazemos e as atitudes que adotamos. O indivíduo age de acordo com seu sistema de crenças, exercendo sua capacidade de pensar e escolher.
Sentimentos - Pensamentos - Interpretação: Nossos sentimentos influenciam nossos pensamentos, mas também a maneira como interpretamos os eventos. O indivíduo não reage passivamente aos sentimentos, mas os processa e atribui significado através do pensamento.
Pensamentos - Crenças - Características pessoais - Capacidades: Nossos pensamentos são moldados por nossas crenças, que também estão interligadas com nossas características pessoais e o desenvolvimento de nossas capacidades. O indivíduo utiliza seu aparato cognitivo e suas crenças para desenvolver e expressar suas características e capacidades.
Pensamentos - Crenças - Expectativas: Nossos pensamentos, enraizados em nossas crenças, levam à formação de expectativas sobre o futuro e sobre os resultados de nossas ações. O indivíduo antecipa e planeja com base nessas expectativas construídas ativamente.
Pensamentos - Crenças - Interesses - Motivação: Nossos pensamentos e crenças influenciam o que nos atrai (interesses) e o que nos impulsiona a agir (motivação). O indivíduo desenvolve seus interesses e sua motivação de forma ativa, com base em sua estrutura cognitiva e de crenças.
Experiências - Pensamentos - Crenças - Interesses - Motivação - Escolhas - Ações: Esta sequência abrangente ilustra como as experiências são processadas através do pensamento e das crenças, influenciando o desenvolvimento de interesses e motivações, que por sua vez guiam as escolhas e, finalmente, as ações. O indivíduo é o agente ativo em cada etapa desse processo.
Crenças - Ações ou Ações baseadas em crenças: Esta relação direta enfatiza como nossas crenças servem como um fundamento para nossas ações. O indivíduo age de maneira consistente com aquilo em que acredita.
Ações - Consequências: Nossas ações geram consequências, que podem ser positivas ou negativas. O indivíduo aprende com essas consequências.
Consequências positivas - Fortalecendo as crenças: Consequências positivas tendem a reforçar as crenças que levaram a essas ações. O indivíduo internaliza o sucesso como uma validação de suas crenças.
Crenças fortalecidas - Ações fortalecidas: Crenças mais fortes tendem a levar a ações mais consistentes e reforçadas. O indivíduo age com maior convicção quando suas crenças são firmes.
A Conexão com o Papel Ativo na Construção de Interesses:
A última afirmação, "Os fatores acima demonstram papel ativo do indivíduo na construção de seus interesses através de suas experiências de aprendizagem," é diretamente suportada pelas relações listadas. Veja como:
Experiências: O indivíduo se engaja ativamente no mundo, vivenciando diversas situações que servem como base para a aprendizagem.
Aprendizagem: O indivíduo processa essas experiências, extraindo informações e formando associações que moldam suas crenças.
Crenças: As crenças sobre o que é valioso, interessante, possível e sobre si mesmo influenciam diretamente o que atrai sua atenção e desperta seu interesse.
Pensamentos: O indivíduo pensa sobre suas experiências e crenças, explorando diferentes ideias e possibilidades, o que pode levar à descoberta de novos interesses.
Motivação: Os interesses, por sua vez, geram motivação para se engajar em atividades relacionadas, criando um ciclo de exploração e aprofundamento do interesse.
Escolhas e Ações: O indivíduo escolhe ativamente se envolver em atividades que considera interessantes, o que proporciona mais experiências de aprendizagem que podem fortalecer ou modificar seus interesses.
Em suma, a sua lista de relações destaca a agência do indivíduo em todo o processo. Não somos meros receptores passivos de estímulos, mas sim agentes ativos que interpretam, aprendem, formam crenças, pensam, sentem, fazem escolhas e agem com base em suas próprias construções internas. É essa atividade constante de processamento e interação com o mundo que leva à formação e evolução dos nossos interesses.
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REFERÊNCIAS
Teoria do Interesse (Krapp, Hidi & Renninger):
Hidi, S., & Renninger, K. A. (2006). The four-phase model of interest development. Educational Psychologist, 41(2), 111-127. (Este artigo detalha o modelo de quatro fases do desenvolvimento do interesse).
Krapp, A. (2007). Interest and human development during adolescence: An educational-psychological approach. Educational Psychology Review, 19(1), 1-31. (Oferece uma perspectiva sobre o papel do interesse no desenvolvimento adolescente).
Renninger, K. A., Hidi, S., & Krapp, A. (Eds.). (1992). The role of interest in learning and development. Lawrence Erlbaum Associates. (Uma coletânea de trabalhos que exploram a importância do interesse na aprendizagem).
Teoria Sócio-Cognitiva da Carreira (Lent, Brown & Hackett):
Lent, R. W., Brown, S. D., & Hackett, G. (1994). Toward a unifying social cognitive theory of career and academic interest, choice, and performance [Monograph]. Journal of Vocational Behavior, 45(1), 79-122. (Apresenta a formulação inicial da TSCC).
Lent, R. W., & Brown, S. D. (2006). Social cognitive career theory and the prediction of academic success and the transition to work. Annual Review of Psychology, 57, 339-366. (Uma revisão abrangente da teoria e suas aplicações).
Lent, R. W., Brown, S. D., & Hackett, G. (2002). Social cognitive career theory. In D. Brown & L. Brooks (Eds.), Career choice and development (4th ed., pp. 255-311). Jossey-Bass. (Um capítulo de livro que explica detalhadamente a teoria).
Estudos e Livros Gerais sobre Comportamento Humano e Motivação:
Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2017). Self-determination theory: Basic psychological needs in motivation, development, and wellness. Guilford Press. (A obra fundamental sobre a Teoria da Autodeterminação, que embasa a motivação intrínseca e o desenvolvimento de interesses).
Bandura, A. (1986). Social foundations of thought and action: A social cognitive theory. Prentice-Hall. (A teoria geral da qual a TSCC deriva, explicando o papel da autoeficácia e da aprendizagem social no comportamento).
Schunk, D. H., Meece, J. L., & Pintrich, P. R. (2014). Motivation in education: Theory, research, and applications (4th ed.). Pearson. (Um livro que aborda diversas teorias da motivação, incluindo o papel do interesse na aprendizagem).
Ormrod, J. E. (2020). Human learning (9th ed.). Pearson. (Um livro de texto sobre aprendizagem humana que explora como as experiências influenciam o desenvolvimento de crenças e comportamentos).
Artigos de Pesquisa Específicos (Exemplos):
Ainley, M., Hidi, S., & Ainley, J. (2013). Navigating rough waters: How interest and emotions relate to engagement and achievement in learning. Learning and Instruction, 23, 97-108. (Um exemplo de pesquisa que explora a relação entre interesse, emoções e comportamento de aprendizagem).
Harackiewicz, J. M., Smith, J. L., & Priniski, S. J. (2016). Interest matters: The importance of promoting motivation in education. Policy Insights from the Behavioral and Brain Sciences, 3(1), 21-29. (Um artigo que discute a importância do interesse no contexto educacional).
Ao buscar por esses autores e títulos em bases de dados acadêmicas (como PsycINFO, Web of Science, Scopus) e em bibliotecas universitárias, você encontrará um vasto corpo de pesquisa que fundamenta a relação entre os fatores do comportamento humano e a formação de interesses.
Brown, B. (2012). Ousando muito: como a coragem de ser vulnerável transforma a maneira como vivemos, amamos, criamos e lideramos. Avery.
Relação com o tema: A vulnerabilidade pode influenciar a disposição de um indivíduo a explorar novos interesses, especialmente aqueles que envolvem risco de falha ou exposição pessoal. A coragem de se permitir ser vulnerável pode abrir caminho para novas experiências e, consequentemente, para a descoberta de novos interesses.
Deci, EL e Ryan, RM (2017). Teoria da autodeterminação: Necessidades psicológicas básicas em motivação, desenvolvimento e bem-estar. Guilford Press.
Relação com o tema: Como já discutimos, a Teoria da Autodeterminação é fundamental para entender a motivação intrínseca, que está na base do desenvolvimento de interesses genuínos e duradouros. A satisfação das necessidades de autonomia, competência e relacionamento é crucial para o engajamento e a internalização de interesses.
Duckworth, AL (2016). Garra: O poder da paixão e da perseverança. Scribner.
Relação com o tema: A "garra" (paixão e perseverança por objetivos de longo prazo) está intimamente ligada à manutenção e ao aprofundamento de interesses. Um interesse genuíno pode alimentar a paixão, e a perseverança permite superar os desafios inerentes ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos em uma área de interesse.
Fredrickson, BL (2009). Positividade: Pesquisa inovadora revela como abraçar a força oculta das emoções positivas, superar a negatividade e prosperar. Crown.
Relação com o tema: Emoções positivas podem ampliar o foco de atenção e encorajar a exploração de novas ideias e atividades, o que pode levar à descoberta de novos interesses. Experiências positivas associadas a uma atividade aumentam a probabilidade de desenvolver interesse por ela.
Goleman, D. (1995). Inteligência emocional. Bantam Books.
Relação com o tema: A inteligência emocional (a capacidade de reconhecer e gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros) pode influenciar a forma como um indivíduo se relaciona com seus interesses e como persevera diante de desafios. A autoconsciência emocional pode ajudar a identificar o que realmente gera interesse e a motivação intrínseca.
Kabat-Zinn, J. (2013). Vivendo a catástrofe plena: usando a sabedoria do seu corpo e da sua mente para enfrentar o estresse, a dor e a doença. Bantam Books.
Relação com o tema: Embora não diretamente ligado à formação de interesses, o mindfulness (atenção plena) pode aumentar a consciência das próprias experiências e reações, o que pode facilitar a identificação de atividades que genuinamente despertam interesse e proporcionam satisfação.
Mayer, JD, Salovey, P., & Caruso, DR (2016). O modelo de capacidade da inteligência emocional. Yale University Press.
Relação com o tema: Similar ao livro de Goleman, este trabalho explora a inteligência emocional como uma habilidade cognitiva que envolve a percepção, o uso, o entendimento e o gerenciamento de emoções. Essa capacidade pode influenciar a forma como os indivíduos exploram seus interesses e lidam com as emoções associadas a eles (frustração ao aprender algo novo, alegria ao ter sucesso, etc.).
Como usar essas referências em sua pesquisa sobre a formação de interesses:
Você pode integrar os conceitos dessas obras em sua discussão sobre a formação de interesses, mesmo que não sejam o foco principal delas:
Motivação Intrínseca: Utilize a Teoria da Autodeterminação (Deci & Ryan) para explicar o papel da autonomia, competência e relacionamento no desenvolvimento de interesses genuínos.
Perseverança e Paixão: Conecte a ideia de "garra" (Duckworth) com a persistência necessária para desenvolver um interesse ao longo do tempo, especialmente diante de obstáculos.
Emoções Positivas: Use a pesquisa sobre positividade (Fredrickson) para argumentar como experiências emocionais positivas podem ampliar a exploração e o engajamento com novas áreas, levando à descoberta de interesses.
Inteligência Emocional: Discuta como a inteligência emocional pode influenciar a autoconsciência dos próprios gostos e a capacidade de gerenciar as emoções relacionadas à busca e ao desenvolvimento de interesses.
Vulnerabilidade: Explore como a disposição de ser vulnerável (Brown) pode facilitar a experimentação de novas atividades e a descoberta de interesses fora da zona de conforto.